quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Santo do Dia

Beatos Francisco e Jacinta – Irmãos videntes de Fátima

Os jovens receberam as mensagens de Nossa Senhora de Fátima e souberam viver suas dores, oferecendo tudo a Virgem.
 
 
Beatos Francisco e Jacinta
 
 
No ano de 1908, nasceu Francisco Marto. Em 1910, Jacinta Marto. Filhos de Olímpia de Jesus e Manuel Marto. Eles pertenciam a uma grande família; e eram os mais novos de nove irmãos. A partir da primavera de 1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz) na “Loca do Cabeço” e, depois, na “Cova da Iria”. A partir de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por 6 vezes a eles.
O mistério da Santíssima Trindade, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a intercessão, o coração de Jesus e de Maria, a conversão, a penitência… Tudo isso e muito mais foi revelado a eles pelo Anjo e também por Nossa Senhora, a Virgem do Rosário. Na segunda aparição, no mês de junho, Lúcia (prima de Jacinta e Francisco) fez um pedido a Virgem do Rosário: que ela levasse os três para o Céu. Nossa Senhora respondeu-lhe: “Sim, mas Jacinta e Francisco levarei em breve”. Os bem-aventurados vivenciaram e comunicaram a mensagem de Fátima. Esse fato não demorou muito. Em 4 de abril de 1919, Francisco, atingido pela grave gripe espanhola, foi uma das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas últimas palavras foram: “Sofro para consolar Nosso Senhor. Daqui, vou para o céu”.
Jacinta Marto, modelo de amor que acolhe, acolheu a dor na grave enfermidade, tendo até mesmo que fazer uma cirurgia sem anestesia. Tudo aceitou e ofereceu, como Nossa Senhora havia lhe ensinado, por amor a Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação aos ultrajes cometidos contra o coração imaculado da Virgem Maria. Por conta da mesma enfermidade que atingira Francisco, em 20 de fevereiro de 1920, ela partiu para a Glória. No dia 13 de maio do ano 2000, o Papa João Paulo II esteve em Fátima, e do ‘Altar do Mundo’ beatificou Francisco e Jacinta, os mais jovens beatos cristãos não-mártires. Beatos Francisco e Jacinta, rogai por nós!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

 
Nossa Senhora de Lourdes
 
A Virgem Maria se apresentou como a Imaculada Conceição, confirmando assim o dogma decretado anos antes.
 
Nossa Senhora de Lourdes
 
 
Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje.
“Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos sacerdotes para construir, ali, uma capela. Ela mandava que fosse à fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes perguntei-lhe quem era, mas ela apenas sorria com bondade. Finalmente, com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição”.
Maria, a intercessora, modelo da Igreja, imaculada, concebida sem pecado, e, em virtude dos méritos de Cristo Jesus, Nossa Senhora, nessa aparição, pediu o essencial para a nossa felicidade: a conversão para os pecadores. Ela pediu que rezássemos pela conversão deles com oração, conversão, penitência.
Isso aconteceu após 4 anos da proclamação do Dogma da Imaculada Conceição. Deus quis e Sua Providência Santíssima também demonstrou, dessa forma, a infalibilidade da Igreja. Que chancela do céu essa aparição da Virgem Maria em Lourdes. E os sinais, os milagres que aconteceram e continuam a acontecer naquele local.
Lá, onde as multidões afluem, o clero e vários Papas lá estiveram. Agora, temos a graça de ter o Papa Francisco para nos alertar sobre este chamado.
Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Juiz paraibano deixa magistratura para se dedicar a vida religiosa; leia sua carta


        


Juiz paraibano deixa magistratura para se dedicar a vida religiosa; leia sua carta






Juiz paraibano deixa magistratura para se dedicar a vida religiosa; leia sua carta

O Juiz Fabiano Moura de Moura deixa a magistratura como o vigésimo nono juiz mais antigo da Paraíba, apesar de seus apenas 44 anos de idade, tendo alçado à condição de juiz mais novo do Brasil a compor uma Corte Eleitoral. O mesmo é irmão do prefeito de Riachão, Fabio Moura de Moura, e filhos de Dona Tête, Irmã do Ex-governador Ronaldo Cunha Lima.




Fabiano segundo relatos já era Diácono da Igreja Católica ha algum tempo e por motivos da separação teria que deixar o ministério ou se dedicar inteiramente a vida sacramental, homem de muita fé e devoção à Deus fez uma escolha, que nos tempos de hoje é digna de toda nossa admiração:




Veja os motivos expostos em carta publicada pelo juiz:




"Carta Aberta aos Meus Amigos




Tomei uma grande decisão em minha vida. Pedi aposentadoria da condição de juiz de direito, função que durante anos pude dedicar-me com responsabilidade e amor.




A recente Lei que diminui o prazo de contribuição para os deficientes me deu a oportunidade de poder optar pela aposentadoria. Para os que não sabem, desde que nasci, tenho visão monocular (CID. 10 H 54-4). Sou cego de um olho, mas enxergo bem pelo outro. Fiz a opção de não viver lamentando pela visão que não tenho, mas louvar pela graça de ter um olho que me permite enxergar bem. Hoje, justamente por essa cegueira, terei o direito de dar à minha vida o rumo que desejo pelas razões que passo a apresentar:




1- Passei anos de minha vida na condição de magistrado. Função que honra e dignifica qualquer pessoa. É uma atividade de muito poder que termina por gerar um respeito imenso das pessoas com quem esse profissional convive. Foi um tempo maravilhoso em que pude ajudar a muita gente com minhas decisões e sentir-me útil na resolução de tantos conflitos.




2- Tive uma carreira exitosa, com reconhecimento local e vários registros e comendas nacionais pelos maiores órgãos da justiça brasileira. Saí da magistratura como o vigésimo nono juiz mais antigo da Paraíba e, tendo eu apenas 44 anos de idade, tenho a consciência que chegaria ao mais alto cargo de minha carreira em meu Estado. Tive a graça de ser o juiz mais novo do Brasil a compor uma corte eleitoral.




3- Contudo, preferi aposentar-me. Prefiro dar curso à vocação que arde em mim. Quero mais servir a Deus servindo aos meus irmãos e a uma Igreja viva. É verdade que, mesmo sendo juiz, pude iniciar uma vida de compromisso com aqueles que de mim precisaram dentro e fora da magistratura. Mas quero, distante do poder, ter mais tempo para dedicar-me à escuta e ao trabalho de evangelização na minha condição de batizado.




4- A nossa Igreja vive um momento tão bonito de transformação e responsabilidade com seu povo que padece pela falta de solidariedade e compaixão. Enquanto eu puder viver a minha condição de batizado, quero oferecer-me inteiramente à prática do bem, sendo eu imperfeito, sendo Jesus perfeito em seu amor misericordioso. Ouço a voz do Santo Padre, Papa Francisco, como um chamado para que todos de seu rebanho vivam a vocação de serviço sem temor e com todas as ofertas possíveis que cada membro dessa Igreja tem a colocar no altar. A minha oferta é a minha disponibilidade de servir a quem de mim precisar. É tudo que tenho. É o que posso oferecer.




5- Quero estar mais presente em atividades pastorais. Quero usar o meu potencial para falar para todos, nos mais diversos meios de comunicação, do amor de um Deus que nunca se esquece de nós. Quero utilizar meus conhecimentos científicos da Psicologia para atender em clínica (que pretendo em breve inaugurar), participar mais ativamente da Fundação Solidariedade ( onde sou Embaixador) e na Comunidade Eucarística Maná (onde me coloco como servo menor) como forma de solucionar conflitos humanos e espirituais.




6- Peço as orações de todos. Agradeço a todos os colegas e amigos de trabalho que me ajudaram a ser o juiz que pude testemunhar e, de forma especial, a cada irmão que me faz, a todo instante, crescer para o verdadeiro sentido da vida.




Renuncio ao poder dos homens para viver na dependência do único poder daquele que me interessa: Jesus Cristo.




Por último, aos meus filhos, Maria Thereza e Matheus, destinatários de todo meu amor, o meu pedido de compreensão por minha decisão que tem também o propósito de deixar para vocês um testemunho de que na vida o que importa não são os valores do poder pelo poder, mas o compromisso ético em melhor fazer o bem, cada vez mais, para aqueles que de nós precisarem. Eis a vocação que escolhi.




A todos, o meu carinho e consideração!!!

Pelas mãos de Maria, eis-me aqui, Senhor!!!




Fabiano Moura de Moura"